Na defesa da qualidade de sementes e mudas!

Cidasc alerta para o impacto que as sementes e mudas sem procedência podem causar na produção agrícola

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Cidasc alerta para o impacto que as sementes e mudas sem procedência podem causar na produção agrícola

18 de novembro de 2020
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A prática agrícola é profundamente impactada pelas estações do ano, pelas variações climáticas, o que inclui condições térmicas, precipitações e umidade e pela ocorrência de pragas e doenças, dentre outros. A agricultura é uma atividade que está relacionada diretamente com as estações do ano, a cada estação, novas culturas são plantadas em Santa Catarina.

Segundo o engenheiro agrônomo e gestor da Divisão de Fiscalização de Insumos Agrícolas da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina – Cidasc, Matheus Mazon Fraga, Santa Catarina se prepara para novas safras no início de cada estação, e nossos produtores precisam estar atentos não só ao preparo do solo como também na qualidade, sanidade e procedência das sementes e mudas que serão plantadas. “A semente é o principal insumo de uma safra agrícola e ela é a chave para o sucesso de uma lavoura. As sementes e mudas transmitem o potencial genético para as futuras plantas, depende delas grande parte do sucesso da produção e o próprio desenvolvimento agrícola. Por isso, o poder público aplica um rigoroso controle da qualidade desde os campos de produção e viveiros até a comercialização para garantir um material reprodutivo que atenda as expectativas de produção”, destaca Matheus.

A Cidasc, através do Departamento Estadual de Defesa Sanitária Vegetal, desenvolve trabalho estratégico e sistemático de monitoramento, vigilância, inspeção e fiscalização da produção e do comércio de plantas, partes de vegetais ou produtos de origem vegetal veiculadores de pragas, que possam colocar em risco o patrimônio agrícola e a condição sócio-econômica do Estado de Santa Catarina.

O rigoroso controle na qualidade das sementes e mudas através da fiscalização dos estabelecimentos comerciais de acordo com a legislação federal e estadual é de extrema importância para o agronegócio catarinense e gera benefícios não só para quem produz, mas também para o consumidor do produto catarinense.

Matheus destaca a responsabilidade e o importante papel do produtor na sanidade agrícola catarinense já na aquisição dos insumos. De acordo com ele, sementes baratas, sem procedência, não geram economia, na verdade, geram prejuízos para o produtor. “Os prejuízos decorrem pela baixa produtividade dos grãos sem qualidade e ainda por possíveis introduções de pragas e doenças que o produto pirata leva consigo”, alerta o engenheiro agrônomo.

No caso dos materiais de propagação, o agrônomo frisa que é importante o produtor também ficar atento na hora de adquirir mudas e partes de plantas, a venda desses vegetais só pode ser feita por produtores, reembaladores ou comerciantes certificados e inscritos no Registro Nacional de Sementes e Mudas – Renasem e no registro Estadual de Comerciantes de Sementes e Mudas – Recsem/Cidasc. Em toda compra o produtor deve exigir ou verificar se o estabelecimento possui o registro junto à Cidasc, o certificado deve estar exposto para fácil visualização. Outra questão importante, a nota fiscal do produto e também o Termo de Conformidade devem acompanhar a compra. Esses documentos são necessários pois atestam que as mudas foram produzidas seguindo rigorosos controles de qualidade.

Para produtos vegetais, como banana, citros, maçã entre outros, existem requisitos fitossanitários a serem atendidos para ingressar em solo catarinense. A Permissão de Trânsito de Vegetais (PTV) é o documento exigido nas barreiras sanitárias da Cidasc para comprovar a origem dos produtos segundo as normas.

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Fonte: Publicado por JV Ascom em 14/11/2020 – http://www.cidasc.sc.gov.br/blog/2020/11/14/cidasc-alerta-para-o-impacto-que-as-sementes-e-mudas-sem-procedencia-podem-causar-na-producao-agricola/